
Longa subida, o céu a ameaçar chuva, a humidade no ar. A meio de uma rampa parei num café de uma bomba de gasolina. Uma espécie de líder de opinião local cirandava pelas mesas, comentando a vida da minúscula povoação encavalitada sobre o Douro. "Não podes deixar que a mangueira dele passe na tua terra. Sabes disso, não sabes? Deixas fazer isso uma vez e ele faz sempre que quiser, é de lei..." O interlocutor forçado fazia que sim com a cabeça, os olhos pespegados no jornal "O Jogo".
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