
Parei para almoçar em Caldas de Aregos e já não consegui caminhar mais. A tirada da véspera sob o calor de Julho deitara-me abaixo. As Caldas repousavam em sossego junto ao Douro, entre as memórias dos tempos áureos do século passado e a renovação que sofreu.

Ao fim do dia, os mais jovens vão até aos bares da marina escutar jazz ou sons mais fortes enquanto os poucos clientes das termas se sentam junto ao restaurante e residencial que se mantem a funcionar e conversam devagarinho, lentas e pausadas conversas de águas, dores aqui e acolá, até ao inevitável "eu vou é deitar, com licença, até amanhã..."


Do outro lado do rio, o comboio segue imperturbável para Mosteirô, Marco de Canaveses, para Porto São Bento, numa linha e num serviço que merecia muito mais. A paisagem e aquelas pessoam mereciam um Douro Express...
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