DIÁRIO DE VIAGEM DO JORNALISTA NUNO FERREIRA (EX-EXPRESSO, EX-PÚBLICO) QUE ATRAVESSOU PORTUGAL A PÉ ENTRE FEVEREIRO DE 2008 E NOVEMBRO DE 2010. O BLOG INCLUI TODAS AS CRÓNICAS PUBLICADAS NA REVISTA "ÚNICA" EM 2008, BEM COMO AS QUE SÃO PUBLICADAS SEMANALMENTE NO SITE CAFÉ PORTUGAL. (Travel diaries of Nuno Ferreira, a portuguese journalist who crossed Portugal on foot from February 2008 to November 2010. contact: nunoferreira62@gmail.com ou nunocountry@gmail.com

26/11/10

MATA DE ALBERGARIA

 
Muita e chuva e vento nesse dia. Passou por mim uma carrinha do Parque e foi tudo, até à Portela do Homem.
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MATA DE ALBERGARIA, GERÊS

 
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MATA DE ALBERGARIA, CAMPO DO GERÊS

 
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ALBUFEIRA DE VILARINHO DAS FURNAS

 
O fogo? O fogo ou o que resta dele persegue-nos por todo o lado.
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BARRAGEM DE VILARINHO DAS FURNAS

 
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CAMPO DO GERÊS

 
Apressa o passo, parece dizer o cavalo, porque o dia agora fecha às cinco e só volta a abrir lá pelas sete da manhã e tu ainda tens de encontrar um sítio para dormir.
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A estrada que rasga a serra deixa turistas em Brufe, num restaurante de cidade implantado na aldeia
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Lá ao fundo já aparece a Barragem de Vilarinho das Furnas. Daquele lado direito fica Terras de Bouro.
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DEIXA-ME VER-TE

 
Deixa-me ver-te, quem és tu? O que fazes aqui na chuva e nevoeiro da Serra Amarela. Não sabes que ardeu tudo ou quase tudo? Ficámos, nós os garranos ficámos, somos a serra, se também ardermos a serra não é mais serra, é um amontoado de pedras com limos e uns fetos a despontar por entre os fios amargos da esteva queimada.
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QUEM ÉS TU?

 
Quem és tu, a caminhar num dia de chuva e de nevoeiro?
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O CARRO E O GARRANO

 
O carro evapora-se ao fundo. O garrano está ali, livre, como todos os garranos, apesar daquela estrada, daquela fio de asfalto que os humanos construíram para viajar. Os habitantes da viatura não sairão do habitáculo. O garrano correrá livre pelas pedras e fetos que rebentam entre a terra queimada.
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ENTRE BRUFE E GERMIL

 
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GERMIL, SERRA AMARELA

 
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MATA POUPADA PELO FOGO

 
Este pedaço de mata junto a Germil foi poupado pelo fogo em grande parte porque tem um curso de água a correr pelo meio
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SERRA AMARELA

 
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AS CINZAS DA SERRA AMARELA

 
Este Verão estava a arder a Serra do Soajo e ardia a Serra Amarela ao mesmo tempo. Frentes acendiam não se sabe como nem exactamente quando. A população revezava-se com baldes e mangueiras para evitar que as labaredas chegassem às casas e às hortas. O resto, o nosso património serrano, ficou entregue às chamas. Agora, em pleno Novembro de 2010, o que as pessoas que atravessem a serra de Entre Ambos-Os-Rios (Ponte da Barca) e o Campo do Gerês encontram é isto, uma serra transformada num pedaço de carvão. Como quando alguém chega ao que resta de uma fogueira. Ficam as cinzas
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24/11/10

NA SERRA AMARELA

 
A pastora apareceu vinda de Lourido. Pediu-me para não a fotografar. Lá mais atrás vinha o marido com mais um pedaço do rebanho. Iam dali até Germil e voltavam para trás. "Não viu por aí o pastor de Germil? Com o fogo, ardeu muita coisa em Lourido e ele deixa-nos pastar nos pastos dele". Lourido como Germil como Ermelo como Soajo foi cercada pelas chamas em Agosto. "Ninguém dormia."
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PERTO DE ENTRE AMBOS-OS-RIOS

 
Casa solitária nos contrafortes da Serra Amarela. Dali para cima, muita coisa ardeu este Verão
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Ponte da Barca em registo outonal
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