
Olhão estende-se por ruas, ruelas, becos e travessas. A sensação que eu tinha é que aquele labirinto de casas brancas, prédios de oito andares e avenidas, gente por todo o lado, nunca mais acabava. Um misto de Barreiro e Peniche, não foi própriamente a cidade mais simpática para terminar a caminhada naquele dia. Os pés doíam-me, a carga nas costas também e não havia meio de encontrar um local para dormir. Acabei deitado na relva de um Intermarché, na saída da cidade, a beber grandes quantidades de água, os pés descalços e a pensar se não seria melhor continuar em direcção a Tavira.

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